Dentro da vida pública que estou há mais de 10 anos, sempre carreguei a bandeira da geração de emprego e renda.

Quando comecei nesta carreira, em Guararema, como diretora de Cultura e Turismo, pude me aproximar dos artesãos e artesãs da cidade, profissionais muito talentosos que me permitiram conhecer ainda mais sobre seus trabalhos.

Os artesãos compõem um setor importantíssimo para a economia do qual muitas famílias tiram seus sustentos.

Em Guararema, pude fazer um bom trabalho junto com eles. Conseguimos um espaço com conforto e segurança para suas exposições, chamado Centro Artesanal Dona Nenê, o local além de ser uma referência da economia criativa ainda tornou-se um ponto turístico da cidade.

Já em Ilhabela, enquanto secretária de Desenvolvimento Econômico e do Turismo, fizemos a Vila do Artesanato, onde os profissionais cadastrados tinham um espaço amplo e iluminado, no Centro Histórico da cidade, local de chegada dos navios de cruzeiro e parada de jipes e vans.

No último sábado 28, também participei de uma roda de conversa, no Ateliê Nicinho Artesanato Caiçara, em Baraqueçaba, São Sebastião. Foi um encontro enriquecedor onde pude conhecer artesãos talentosos e dedicados de todo o Litoral Norte.

Na reunião, foram identificadas algumas demandas que já estou trabalhando para resolver, graças aos bons contatos que fui conquistando ao longo da jornada. A primeira é para que tenham Casas dos Artesãos em todas as cidades do estado, incluindo a capital, espaços coletivos para que os profissionais possam expor suas obras.

A segunda é direcionada aos artesãos que trabalham com materiais naturais, como taboa e caixeta, para que as licenças sejam obtidas através de processos menos burocratizados, mais claros e rápidos. Assim como para os que trabalham com brinquedos que possam ter selos de comercialização com valor diferenciado da produção industrial, pois atualmente ambos têm o mesmo valor.

Em mais uma missão, em busca de melhores condições de trabalho para os artesãos, está também minha participação na reunião da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado, nesta quinta-feira 2, com a secretária executiva Marina Bragante e com a representante da Sutaco, Adriana Tedesco.

Mais do que planejar, nunca deixei de colocar a mão na massa, afinal o desenvolvimento e a prosperidade vêm com a união de esforços. Poucos sabem, mas até varrer para inaugurar o Centro Artesanal de Guararema antes do Natal fui eu quem varri.

Através de todo trabalho, observando o desenvolvimento destes profissionais, que pude ter mais certeza de que meu propósito é resolver questões sociais, gerando oportunidade de renda.

A economia criativa é um amplo setor. No caso do artesanato, em 2018 seu mercado movimentava R$ 50 bilhões por ano e sustentava 10 milhões de pessoas. São números expressivos e muitas famílias envolvidas.

Por isso, carrego essa bandeira, como mãe, mulher e brasileira, uma área com tantas famílias juntas precisa estar em evidência, ter seu devido reconhecimento, além de seus profissionais terem autonomia e oportunidade para exercerem suas atividades.

Estou nesta luta e sempre estarei. Vamos trabalhar para o desenvolvimento cada vez maior dos artesãos.

Fonte: G1

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