Meu contato com a área comercial vem de muito cedo, desde quando meus pais tinham sua pequena farmácia na Freguesia do Ó, em São Paulo, lugar onde nasci e cresci.

Sei que o pequeno comércio é fonte de emprego e renda de uma grande parcela da população brasileira. Em 2020, o país terminou com um recorde de novos microempreendedores individuais (MEIs), alcançando o número de 11,3 milhões de registros ativos, de acordo com dados do Portal do Empreendedor.

Em março de 2021, 57,9% dos empregos com carteira assinada no Brasil foram gerados por meio das micro e pequenas empresas (MPE), correspondendo a quase 107 mil vagas.

Pela minha experiência de vida, onde já estive à frente de quatro pequenos comércios, sempre tive um olhar especial para os pequenos empreendedores e para os produtores artesanais. Principalmente, porque vivemos em um país com muita burocracia e taxação de impostos que resultam em uma luta árdua para aqueles que desejam de forma independente desenvolver suas atividades.

Desde quando estava Secretaria Adjunta de Turismo de São Paulo, sigo em trabalho com produtores de comidas e bebidas artesanais. A missão não é fácil, mas precisamos continuá-la para que mais direitos sejam conquistados.

Trabalhei ao lado do Christiphe Faraud na regulamentação dos alimentos de origem animal artesanais do estado de São Paulo e conseguimos. Trabalhei em Ilhabela pela regulamentação sanitária do turismo de base comunitária e estamos perto de conseguir.

Agora, há um projeto parado na Câmara dos Deputados desde 2015 que estabelece e regulamenta quem são os produtores de cerveja artesanal, os conhecidos como paneleiros que compõem um setor diferente das micro cervejarias que já têm estrutura e legislação.

A lentidão e a falta de resolução, que são comuns em nosso país, não podem continuar. Existem vários profissionais que precisam de resultados para que possam trabalhar com segurança e garantias.

Minha missão é regulamentar o trabalho deste setor, para que os profissionais da área possam exercer suas atividades plenamente, tenham seus próprios rótulos e entrem no mercado com possibilidades de crescimento. Além de propor que todos os pequenos produtores artesanais de alimentos e bebidas, em pequena escala, paguem um ICMS pelo menos 50% menor.

Sempre vou lutar por essa área, por isso carrego a bandeira da geração de emprego e renda. Estou na vida pública para tornar a realidade de cada brasileiro mais próspera e digna.

Trabalhei ao lado do Christiphe Faraud na regulamentação dos alimentos de origem animal artesanais do estado de São Paulo e conseguimos. Trabalhei em Ilhabela pela regulamentação sanitária do turismo de base comunitária e estamos perto de conseguir.
Artesanal é autoral
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